Assaltante pede desculpa e devolve pertences em Porto Alegre
Um fato inusitado chamou a atenção de uma professora que mora em um
condomínio no Bairro Cristal, na Zona Sul de Porto Alegre. Depois de sua
casa ter sido invadida por um assaltante, ela foi surpreendida por um
bilhete manuscrito no qual o suspeito pedia desculpas pelo crime e ainda
que Deus a abençoasse.
O papel estava em uma embalagem plástica junto com documentos e cartões que haviam sido levados, como mostra a reportagem desta terça-feira (26) do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV.
Com diversos erros de ortografia, o bilhete foi deixado no pátio da residência. A professora percebeu que seus pertences haviam sido devolvidos quatro dias após o crime, em 19 de março. Ela ainda teve uma televisão levada. No dia 15 de março, os assaltantes entraram na casa enquanto ela estava no banho, e depois fugiram.
“Fiquei mais de uma hora sentada com o bilhete na mão e olhando os riscos no documento.
A gente que é professora sabe que são de criança pequena. Então aqueles meus documentos estiveram na mão de uma criança. Parei para pensar: será realmente que tem uma pessoa que está num estado de desespero que faz isso porque precisa, porque não tem um trabalho, porque não tem como dar comida ao filho? E se eu tivesse descido com eles aqui dentro, o que teria acontecido?”, reflete a professora, que preferiu não se identificar.
Ela recorda do dia do furto, pouco antes das 6h do dia 15 de março. “Tomei o maior susto, não pude nem trabalhar. Fiquei mal, muito chateada porque a gente trabalha, cuida das coisas, compra muitas vezes à prestação e alguém entra e se acha no direito de pegar”, lamenta.
Logo após o assalto, a mulher bloqueou os cartões e registrou ocorrência na delegacia. O bilhete será entregue à polícia, que vai tentar identificar o suspeito do crime.
Focando a Noticia
G1
O papel estava em uma embalagem plástica junto com documentos e cartões que haviam sido levados, como mostra a reportagem desta terça-feira (26) do Bom Dia Rio Grande, da RBS TV.
Com diversos erros de ortografia, o bilhete foi deixado no pátio da residência. A professora percebeu que seus pertences haviam sido devolvidos quatro dias após o crime, em 19 de março. Ela ainda teve uma televisão levada. No dia 15 de março, os assaltantes entraram na casa enquanto ela estava no banho, e depois fugiram.
“Fiquei mais de uma hora sentada com o bilhete na mão e olhando os riscos no documento.
A gente que é professora sabe que são de criança pequena. Então aqueles meus documentos estiveram na mão de uma criança. Parei para pensar: será realmente que tem uma pessoa que está num estado de desespero que faz isso porque precisa, porque não tem um trabalho, porque não tem como dar comida ao filho? E se eu tivesse descido com eles aqui dentro, o que teria acontecido?”, reflete a professora, que preferiu não se identificar.
Ela recorda do dia do furto, pouco antes das 6h do dia 15 de março. “Tomei o maior susto, não pude nem trabalhar. Fiquei mal, muito chateada porque a gente trabalha, cuida das coisas, compra muitas vezes à prestação e alguém entra e se acha no direito de pegar”, lamenta.
Logo após o assalto, a mulher bloqueou os cartões e registrou ocorrência na delegacia. O bilhete será entregue à polícia, que vai tentar identificar o suspeito do crime.
Focando a Noticia
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