Sexo sem neuras: é normal não ficar lubrificada durante o sexo?

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  Ricardo* está com dúvidas porque a namorada dele sempre sente dores depois da penetração
O Ricardo* está preocupado com o prazer e a dor da namorada, olha só: “Namoro há dois anos e estou preocupado com minha namorada, pois quando temos relações sexuais, ela não fica lubrificada. Se não usarmos lubrificante dói muito quando penetro e ela sente dor após a relação. Isso é normal?” Vamos a algumas possíveis respostas:

A dor – Acostumar-se a sentir dor durante a transa, e continuar sentindo a dor até depois, não é uma atitude saudável. É importante dar atenção sim a isso, e uma das formas é buscar esclarecimento, como você está fazendo aqui. Mas não só você: a namorada, que é a pessoa diretamente impactada pela dor, precisará investigar a fundo o que acontece, e buscar tratamento se necessário.

 

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 Mande sua dúvida para Laura Muller no e-mail colunasexosemneuras@ig.com.br

A lubrificação – Ela vem quando a menina sente bastante desejo e se excita o suficiente para que a penetração ocorra. Em geral, acompanha um movimento natural de a vagina se aprofundar e se alargar para receber o pênis. Mas se a namorada estiver tensa e com medo da dor? Será muito difícil que este movimento natural ocorra, e também que a lubrificação venha para favorecer o prazer.
As causas – Na maioria dos casos, a dor tem mais a ver com contrair sem querer a musculatura da região vaginal, o que dificulta a penetração e faz com que a mulher sinta incômodo. Ou até mesmo dor. Ou seja: é importante estar bem relaxada para a penetração ser prazerosa. Mas pelo que você conta já dói há bastante tempo para ela, o que dificulta muito esse relaxamento, pois talvez sua namorada já vá para a cama tensa e preocupada com a dor que sempre vem.
Como lidar – A menina vai precisar buscar maneiras de ficar o mais confortável possível na hora do sexo e parar de forçar a barra para continuar a transa mesmo com dor. Muitas vezes, esse processo é difícil e requer a ajuda de um psicólogo ou uma psicóloga, para investigar e tratar as questões emocionais que desencadeiam todo esse mecanismo de dor. Outro passo importante é marcar uma visita ao médico ou médica ginecologista, para examinar a saúde sexual, além de tratar se necessário.
A dica – Não é para ninguém desistir de mudar esse jogo a favor do prazer! Vale a pena buscar informação, transformação e a ajuda de especialistas, sempre que necessário. O prazer e a saúde agradecem.

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