Trabalhadores da Energisa cruzarão os braços em 222 cidades
As principais reivindicações da categoria são isonomia em relação aos trabalhadores da empresa em João Pessoa, fim da prática de terceirização de serviços e das demissões em massa. Na última quarta-feira, o STIUPB conseguiu uma liminar, junto à justiça do trabalho, que determinou que a Energisa se abstenha de praticar novas demissões coletivas. A multa, em caso de desobediência, é de R$ 10 mil para cada trabalhador afetado.
De acordo com o presidente do STIUPB, Wilton Maia, a empresa adotou uma postura de discriminação dos trabalhadores do interior do estado, buscando impor à categoria decisões acordadas com os eletricitários de João Pessoa. O sindicalista explica que até mesmo no que se refere aos salários dos trabalhadores há um tratamento diferenciado, prática condenada pelo STIUPB.
No final do ano passado, o sindicato ajuizou um dissídio coletivo de natureza econômica contra a Energisa, além de outras demandas judiciais, a exemplo da que requer o fim das terceirizações dos serviços da empresa, o que, segundo Wilton, é uma prática ilegal e que redunda na demissão de trabalhadores. A decisão pelo início da greve apenas após o carnaval teve como objetivo cumprir, com folga, os prazos legais e a necessária comunicação à sociedade.
Diário do Sertão
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