Contratação será maior desafio de novos prefeitos na Paraíba
Há
pouco menos de uma semana, 223 prefeitos tomaram posse na Paraíba.
Alguns deles partiam para o segundo mandato, outros teriam seus
primeiros contatos com a máquina pública. Sentados na principal cadeira
de seus municípios, eles precisam começar uma administração nova com
base no que receberam de herança e em todas as orientações e
determinações dos órgãos de controle e fiscalização.
De cara, precisam encontrar solução
para aquele que já desponta como o maior desafio da administração
municipal: o equilíbrio na contratação e a quitação da folha de pessoal.
O ponto é uma prioridade para o
Tribunal de Contas do Estado, que vai estar atento ao todos os gastos
públicos com ênfase na questão de pessoal, como garantiu o próximo
presidente do órgão, o conselheiro Fábio Nogueira. “Estamos avançando
neste ponto e orientando bastante as prefeituras por que a questão do
pessoal será a que terá uma análise mais aprofundada do Tribunal de
Contas da Paraíba, e com suas respectivas consequências”, assegurou.
A orientação do órgão é a que está
prevista na Constituição Federal. “O concurso público é a maneira
determinada para o ingresso no serviço público. Nós também combatemos a
prática de transformação de contratos temporários em permanentes, com
exceção para os casos essenciais”, explicou.
Na última gestão municipal, o TCE e o Ministério Público se empenharam para garantir a realização de concursos em todo o Estado.
Orientações sobre auxiliares
O TCE também se preocupa com as
orientações para a formação da equipe de auxiliares, com foco na
qualidade de quem é nomeado pelo prefeito. “São necessárias equipes
dotadas de pessoas capazes e com experiência, técnicos competentes”,
orientou Nogueira. O objetivo é “evitar equívocos nas aplicações dos
recursos municipais, que venham a comprometer a análise da regularidade
das suas contas”, como indica a cartilha de orientação disponibilizada.
Também é necessário que o grupo
verifique a dimensão da folha de pagamento do Município e que tome
conhecimento do valor total pago aos servidores efetivos, comissionados e
prestadores de serviços existentes no quadro de pessoal. Com a medida,
os administradores têm a oportunidade de conhecer o impacto que esses
servidores causam nas finanças e se haverá a condição de mantê-los em
suas funções.
Outras orientações para são a formação
de grupos de estudos com os assessores para que se aprofundem na
legislação respectiva às suas áreas de trabalho e que equipe contábil
tenha atenção redobrada com a correta contabilização de todos os atos da
administração e na elaboração e divulgação da prestação de contas.
Também é determinado que só haja pagamento de valores previamente
empenhados se houver disponibilidade financeira para a quitação.
Apesar de todas as dificuldades, o
conselheiro Fábio Nogueira acredita que o Estado possui bons gestores
municipais. “O que é preciso é uma equipe preparada para tocar a máquina
administrativa e gerir bem os recursos, pois é uma responsabilidade
muito grande. Você recebe uma delegação, por parte da população, para
ser o seu representante, e essa delegação impõe uma série de
responsabilidades. O gestor que quiser obter êxito precisa de uma boa
equipe”, arrematou.
Focandoa a Noticia
Parlamentopb
0 comentários:
Postar um comentário